Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
APENAS UM BOM COMEÇO – A cada dia que passa me convenço mais e mais
da urgência de se disseminar o estudo da teologia do corpo do Papa São João
Paulo II.
Diante da avassaladora inculcação
das espúrias doutrinas feministas e da abjeta ideologia de gênero realizada através
dos meios de comunicação e do sistema educacional nos mais variados níveis,
esse é o melhor antídoto que há.
Por isso, repito de modo enfático:
o estudo sério e sistemático das obras desse grande filósofo e teólogo que foi
Karol Wojtyla é urgente para preservarmos o nosso discernimento dessas forças
dissolventes da inteligência humana.
CEMITÉRIOS À LUZ DA LUA – Tudo o que promove a comunhão e a
concórdia entre as pessoas alicerçando-as sob a rocha da Verdade é bom, pois
eleva-nos em dignidade. Agora, toda e qualquer tranqueira que fomenta o rancor
e a cizânia entre os indivíduos, dividindo-os em guetos, com base no afago de
nossa movediça vaidade, é uma droga, pois sempre estimula o que há de pior em
nossa alma, tornando-nos dependente daquilo que mais nos degrada.
SILÊNCIO – Morreu um jovem. Um jovem morreu. Morreu porque
imaginava estar realizando um ato cívico quando, na verdade, apenas participava
da invasão de um edifício público para realização de fins políticos que,
provavelmente, ele não compreendia.
Agora, o que resta é silêncio. O
silêncio do corpo desprovido de vida, caído no chão do banheiro duma escola
semiviva. A dor silente dos pais e familiares que não mais poderão sonhar com
seu guri empunhando o canudo numa formatura. O silêncio culpado de todos
aqueles que, às ocultas, estimularam e continuam a estimular esses jovens a
invadir colégios e fazendo-os crer que esse ato vil seria uma espécie de
exercício de cidadania.
Enfim, esses figurões
provavelmente continuarão taciturnos e não se responsabilizarão pelo ocorrido
porque não irão mudar a forma de agir. Não irão mudar o modo canalha e covarde
de proceder.
PODRE DO PRINCÍPIO AO FIM - Não sei se certas práticas são
legítimas ou não. Não sei mesmo. O que me parece inquestionável é que
muitíssimos deles, dos ditos atos legítimos, são ridículos em sua motivação,
indecentes quanto aos seus fins e deploráveis no que se refere aos meios
utilizados.
É SIMPLES ASSIM – O aborto é um grande e sinistro holocausto
silencioso. Os abortistas, que defendem, de modo escancarado ou velado, o
assassinato de inocentes sem o menor direito a defesa, são cúmplices dum
monstruoso assassinato em massa que, covarde e cinicamente, é fantasiado de
direito reprodutivo da mulher, garantido na forma duma tal de antecipação
terapêutica do parto. Resumindo: muda-se o nome, mas a atrocidade continua
sendo a mesma.
VÁ PRA PEC QUE PARIU (1) – No começo do ano, o então ministro da
fazenda do governo Dilma, o senhor Nelson Barbosa, havia anunciado a
necessidade urgente de se estabelecer um teto para limitar os gastos da União.
Bem, nessa ocasião, o que os cidadãos podres de criticidade fizeram sobre a
questão? Nada, porque os seus mestres ocultos nada mandaram fazer.
Antes disso, no começo do mesmo
ano, a mamãe da tal da Pátria educadora havia cortado dez bilhões e meio de
reais da educação e, adivinhem o que os cidadãos tontos de tão críticos que
são, fizeram? Adivinhem? Isso mesmo: nada. Por quê? Pela mesma razão.
Agora, toda essa turma está bem
nervosinha pra lá e pra cá. E por quê? Porque seus mestres ocultos assim
mandaram e eles, caninamente, estão obedecendo. Por quê? Porque eles são
pessoas muitíssimo críticas, carambolas! Criticamente desorientadas.
VÁ PRA PEC QUE PARIU (2) – Será que a turminha fetidamente crítica
sabia que o Governo Federal gerou, apenas neste ano, um déficit de até R$ 170
bilhões?
Será que eles estão legitimamente
cientes do fato de que a dívida bruta do governo passou de 51,7% do PIB, em
2013, para 67,5% do PIB em abril de 2016? Será que a turminha politizada sabia
que se nada for feito poderemos chegar aos próximos anos numa dívida bruta
equivalente a 80% do PIB?
E não sabem por quê? Porque não
leram a tal da PEC. Leram e/ou ouviram apenas o que lhes foi dito sobre ela sem
nunca terem tido a mínima curiosidade de conhecer o real conteúdo da dita cuja.
É. Por essas e outras que, de
todos os sentimentos humanos, o da indignação é, sem dúvida, o menos sincero
que existe. Poderoso, mas todo coberto de fingimento.
Pois é, pois é, pois é.
(*)
Professor, cronista e bebedor de café.
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