Por Dartagnan da Silva
Zanela
(1)
Se a figura, risonha, diz: “Ah!
Eu gosto das palestras do Pe. Fábio de Melo” e blablablá; ou então, se a peça
garbosamente afirma: “Eu sou fã dos livros do Leonardo Boff” e trelelé, não precisa
dizer mais nada. Nadinha mesmo. Já sabemos direitinho quem você é.
(2)
Se o sujeito diz: “Veja bem, EU
não concordo com tudo o que a Igreja ensina - mesmo sem saber exatamente o que
ela ensina - mas me considero católico”, não precisa dizer mais nada. Já
estamos sabendo do que teu catolicismo é feito.
(3)
Pra conhecer qualquer coisa é um
problemão; mas ignorar o conhecimento e a compreensão de um problema fazendo
pose de sabido é a mais cretina das formas de estupidez. É aquela que finge
saber tudo por odiar aprender.
(4)
A inveja é uma merda, uma
infelicidade gerada pela imagem da felicidade alheia. Infelicidade essa nascida
não do desejo de querer usurpar a felicidade do outro. Isso é ambição. Inveja,
em resumidas contas, é quando o indivíduo deseja profundamente que o outro seja
tão infeliz quanto ele. Não é à toa que a sabedoria dos caminhoneiros é tão
acertada. O invejo é, e sempre será, uma baita dum merda infeliz.
(7)
O ciclo imbecilizante da vida
moderna é bem simples: acima de tudo procure o prazer; exista em função dele,
ignorando que o dito cujo, por definição, é efêmero e fugaz. E logo que ele
passar ficará apenas a sua irmã: a necessidade, o desejo por mais e mais prazer
que, por definição, durará muitíssimo mais do que todos os prazeres juntos e
misturados.
(8)
Frei Caneca dizia que quem
tivesse bebido de sua caneca sentiria sede de liberdade. Agora, e quem bebeu da
caneca do Lula, sente sede de que?
(9)
Uma das grandes tragédias
brasileiras é que todos, ao menos a grande maioria, tem ao seu lado muitos
companheiros de gole, um punhado de amigos desajuizados e pouquíssimas pessoas
sensatas para chamá-las de amigas e acompanhá-las em sua jornada por esse vale
de lágrimas.
(10)
Há aqueles que procuram edificar
suas amizades sobre virtudes; outros tantos as forjam nas labaredas dos vícios.
E ambas revelam os tesouros que se ocultam em nosso coração.
(11)
Se em meio a toda essa crise
causada pela sanha comuno-petista por poder, você parar pra prosear com um
“cidatonto crítico” e perguntar-lhe o que ele está achando desse babado todo
ele, com grande probabilidade, lhe responderá sem pestanejar: “assim não dá!
Temos que acabar com o CAPETALISMO e já”!
Pois é. Por isso, se você, meu
amigo, acha que o trem tá feio, imagine como ficará quando essa massa
psicodélica e estulta realizar totalmente a sua utopia sonsamente rubra, como?
Imagine como o Brasil ficará quando essa gente realizar nestas terras algo
parecido com hospício da Coréia do Norte ou com o manicômio cubano. Imaginou? Pois é, eles imaginam isso o tempo todo.
Enfim, eles sonham. Senhor! Como
eles sonham com isso, mas perdoai-vos, porque eles imaginam pensar que sabem o
que estão desejando, mas no fundo não sabem nem mesmo quando é dia, pra
infelicidade do povo e desgraça geral da nação.
(12)
O horizonte de consciência do
brasileiro que se julga ser, como se diz, um “cidatonto crítico”, é equivalente
a visão dum lunático sobre o Pinel, sobre si e sobre tudo.
(13)
Concordar ou discordar de algo,
ou de alguém, não significa que você entendeu o que lhe foi dito ou
apresentado. Significa apena que você sentiu-se satisfeito ou não; mimado ou
magoado. Só isso e nada mais.
(14)
Mais patético que ver um jovem
acanalhando-se sonhando com as utopias totalitárias é ver um bando de pessoas,
em sua plena maturidade etária, babando sobre suas lembranças do tempo quando
eles eram moleques que sonhavam com a “democrática ditadura totalitária
socialista”.
(15)
Ser lido por alguém é muito
legal; mas escrever é muitíssimo melhor.
(16)
Se você gosta tanto do governo
Dilma e do comuno-petismo, não tem problema não. Fica com ele todo e leva pra
casa só pra você. Imagino que ninguém irá discordar. Talvez sete por cento da
população e olhe lá.
(17)
Infelizmente, o Estado brasileiro
é nada mais, nada menos, que uma máquina de mutua-proteção mafiosa.
(18)
Quanto a população de bem do
Brasil se fizer povo o Brasil será uma verdadeira nação e o futuro irá sorrir
para as futuras gerações.
(19)
Chamar-me de filho da puta não
torna minha mãe à imagem e semelhança da tua.
(20)
Para boa parte da classe política
brasileira, democracia é quando eles mamam nas úberes estatais. Querer cortar
essa mamata, paga com o suor do sofrido povo brasileiro, é golpe.
(21)
Pela primeira vez na história do
Brasil o povo brasileiro sabe muito bem o que quer e isso, meu amigo, deixou a
classe política e os militontos mais fora da casinha do que eles normalmente
são.
(22)
Sejamos francos: a nossa “zelite”
é, de fato, uma merda; mas a vanguarda populista que nos governa é isso elevado
a enésima potência e a massa de militontos, que os segue é o dobro disso, se
não for mais que isso.
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