NÃO HÁ NADA QUE O VENTO NÃO CARREGUE CONSIGO

Por Dartagnan da Silva Zanela

(1)
O mundo moderno helenizou a carne, tamanho é o culto que se rende ao corpo. Porém, haverá algum momento em que iremos helenizar nossa mente?

(2)
E o Verbo se fez carne para que pudéssemos conhecer a Verdade e sermos salvo por Ela. Mas nós resistimos ao divino apelo, tamanho é o nosso apego carnal.

(3)
O “x” da questão não é tanto a garantia do acesso à educação para todos, mas sim, sabermos o que será ensinado e para qual finalidade.

(4)
Sabermos qual é a semente que está sendo plantada hoje nos dá um vislumbre da árvore que se apresentará às nossas vistas amanhã.

(5)
Quando um comuninha abre a boca pra falar da importância da educação, não se engane! O que ele está falando, mesmo, é do quanto que a doutrinação comuna é imprescindível para a deformação das futuras gerações.

(6)
O homem moderno anda tão enervado que não sabe mais como é bom apenas rir de uma piada. Para esse tipo humano, tudo é ocasião para sermão.

(7)
A perda do humor reflete-se claramente no comportamento histérico das massas. E não saber diferenciar uma coisa da outra é pura animalidade.

(8)
Criamos ideias-fantasmas para não termos de encarar a realidade de frente. Passado algum tempo, esses mesmos fantasmas vem nos assombrar e, para nos livrar deles sem precisarmos encarar a realidade, criamos novas ideias monstruosas que, no fundo, nem são tão novas assim.

(9)
Já há muito dizia Protágoras que o homem é a medida de todas as coisas. Por isso, tome muito cuidado com a sua humana-régua. Se for falseada, medíocre ou superestimada, ela lhe dará uma mensuração equivocada da vida, da realidade e, principalmente, de você mesmo.

(10)
Engraçadinha essa gente politicamente correta: defendem ferozmente o assassinado duma criança no ventre de sua mãe (abordo), dizendo que isso seria um tal de direito reprodutivo e, ao mesmo tempo, dão piti se alguém der uns tapas na bunda dum garoto petulante porque, segundo essas alminhas, estariam traumatizando o pequeno. Resumindo o entrevero: na cabeça dessa gente desvairada dar uns petelecos não pode, mas matar pode. Por essas e outras que eu tenho nojo dessa gente tolerantezinha. Na verdade, me dão medo.

(11)
Mais importante que esse trololó de objetividade é a sinceridade de intenção. Se você é dissimulado no ato de aprender, nada que saída de seus lábios tem valor, nada que adentre as janelas de sua alma tem alguma importância e, na real, você não vale merda nenhuma.

(12)
Eis uma amostra do reino da rainha de Copas: dar uns tapinhas como último recurso para corrigir e educar é uma agressão. Não pode. Agora, matar um inocente sem direito a defesa é um direito [reprodutivo] humano.

(13)
É uma grande fonte de tristezas não saber a diferença que há entre um elogio sincero e uma bajulação oportunista.

(14)
O ridículo torna-se uma fonte fundamental de sabedoria quando, humildemente, reconhecemos nossa face refletida nele.

(15)
A crise gerada pela incompetência do governo é o menor de nossos problemas. O senhor de todos os nossos problemas é o próprio comuno-petismo.

(16)
A covardia divide os homens e abre caminho para as mais terríveis atrocidades.

(17)
Os homens vulgares e medíocres procuram equilíbrio onde o dito cujo não encontra abrigo.

(18)
Para evitar que uma vida se perca na estrada larga, um bom exemplo é um ótimo começo para arrastá-la na direção da via estreita. Para perdê-la, basta ignorar a primazia dos exemplos frente às palavras.

(19)
Há povos que coroam sua história com uma legião de santos. Outros tantos com uma multidão de sábios. Nós, por nossa deixa, ficamos faceiros da vida com uma chusma de celebridades tão ocas quanto nossa brasilidade.

(20)
O galardão dos medíocres é a conquista sem merecimento.


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