O PÉ DE PEDRO DE PEDRO É

Por Dartagnan da Silva Zanela

(1)
Essa folia diabólica do Estado ficar expedindo regulamentações politicamente corretas não destrói somente a moralidade. Essa brincadeira sem graça silenciosamente destrói a inteligência e a consciência humana. Para constatar essa obviedade ululante, basta conversar com um militonto, professo ou discreto, para ver o futuro do Brasil se esse disparate mefistofélico continuar.

(2)
Como pedir respeito para quem não tem respeito nem mesmo para consigo? Poder pode, só não espere encontrar aquilo que não existe. Agora, mais esquisito que isso é vermos um disgramado pedir para seus iguais para serem o que dificilmente ele e seus pares serão: educados.

                              (3)               
Quando a animalidade é o tutano, o centro duma vida, a personalidade torna-se uma impossibilidade; o que não impede que uma aberração dessa estirpe perambule animalescamente na sociedade imaginando ser uma lindeza só. Esses tipos até podem tentar dissimular dignidade, mas, coitados, para sua patética natureza isso é, como já dissemos, uma impossibilidade, do princípio ao fim.

(4)
Os indivíduos com menor valor humano sempre estão tentando chamar a atenção de todos das maneiras mais inconvenientes possíveis, nas horas e locais mais inapropriados. Quando mais baixo e vulgar forem as atitudes, melhor, porque tal descompostura realça mais a sua desesperada mediocridade sedenta por atenção. Almas assim, vulgares até a medula, sem o amparo da histeria grupal seriam reduzidas ao nada que são. Ninguém as perceberia. E, por isso, a necessidade insana do estardalhaço inconveniente.

(5)
Não gosto que o sol me encontre na cama. Como Dom Quixote, procuro ser madrugador. Hoje, como de costume, antes de o sol sorrir, estava eu a banhar-me quando ouvi o desgastado ruído da porta do banheiro que preguiçosamente se abria. Era minha pequena Helena, madrugando no dia de Santa Helena. Do sanitário ela fez seu troninho e sentou-se para contar-me o lindo sonho que ela havia tido. Enfim, são em momentos simples como esse que os Céus nos revelam a formosura de sua majestade.

(6)
E é claro que a mediocridade militante sairá em defesa da mediocracia reinante.

(7)
Feito cães adestrados as falanges comunas ouvem o chamado de seus senhores para defender o seu rubro reinado de desatinos mil; um deprimente espetáculo, como nunca se viu antes na historia do Brasil.

(8)
As mentes revolucionárias destroem muito mais do que elas são capazes de imaginar. Seus rompantes utópicos as tornam cegas, tontas, loucas e perigosas. Explico-me: no intento de reconstruir a ordem da vida, pessoas com essa mentalidade acabam destruindo todos os meios que nos permitem humanamente viver; pervertendo a maneira de existir juntamente com a humana consciência que nos permite captar o sentido da realidade. Tudo o que foi consagrado pela vivência de gerações e gerações é abolido em nome duma vaidade insana que desdenha a realidade em nome de utopias políticas tão canalhas quanto seus idealizadores. Enfim, os canalhas revolucionários estão abolindo o progresso por desdenharem a necessidade de preservar aquilo que nos foi dado por inúmeras gerações que nos antecederam e que juntas legaram a nós uma sabedoria que está sendo enterrada pelas mediocridades que acreditam ser capazes de reinventar a humanidade.

(9)
É difícil comemorar o dia do historiador num país onde, para muitos, sê-lo é o mesmo que ser marxista; enrustido ou rasgado. Pior! Torna-se patético tal festejo num meio onde ser marxista é tido como sinônimo de altivez moral e insígnia de consciência aguda. É esquisito celebrar essa data num país onde consciência crítica é entendida como uma incapacidade ideologicamente adquirida para enxergar o óbvio ululante. Enfim, aqueles que são apologistas dos totalitarismos marxistas, propagandistas petralhas ou coisa do gênero, fantasiados de historiador, francamente, vão procurar a sua turma, vão cachimbar formiga, vão pro Lula que os carregue, mas parem de dizer que amam aquilo que desdenham. Agora, para aqueles que procuram amorosamente a verdade através das pedregosas e espinhosas páginas da História, minhas sinceras felicitações.

(10)
A verdade relativizada é um monte de mentiras cinicamente instrumentalizadas para destruir a inteligência das almas desavisadas.


Site: http://dartagnanzanela.webcindario.com/

Comentários