NO REINO DE LALALÂNDIA

 Por Dartagnan da Silva Zanela

(1)
Lula clamou pelo tal exército do Stédile; Sérgio Mamberti, no último Congresso do PT, pedia para que os black bloc voltassem para as ruas e agora, o presidente da CUT, pede aos movimentos “sociais” para que saiam com armas na mão pra defender a Dilmãe e o projeto criminoso de poder que hoje está aviltando a sociedade brasileira. Pois é, quando o desespero aperta, os filhos ideológicos de Stálin e Fidel, os espúrios netos de Marx e tutti quanti, mostram a sua verdadeira, sombria e cínica face. E essa face apenas reflete o quão torpe são as suas pretensões. Só não vê quem não quer.

(2)
Quem muito fala, a todo o momento sobre qualquer coisa, não é que praticamente não saiba nada sobre o que está discorrendo; na verdade o sujeito nem mesmo parou pra pensar no que ele está dizendo, nas palavras que está regurgitando no ouvido alheio.

(3)
Esse papinho furado de pensamento crítico é como se fosse uma espécie de azia mental: muita acidez para digerir praticamente nada de substancialmente nutritivo.

(4)
As alminhas revolucionárias até aceitam a convivência democrática, desde que essa não evidencia para toda sociedade as suas mentiras e, principalmente, a sua irrefreável sanha totalitária.

(5)
Ninguém pode negar: o império petista é um [in]sucesso só! Eles conseguiram a façanha de ter um índice de inflação maior que a aprovação da sua atual [indi]gestão Federal. Isso se deve, provavelmente, a legitimidade infusa da mandiocracria vigente que foi plantada pelas mascotes de Fidel nessas desajuizadas terras de Pindorama.

(6)
Os esquerdopatas, dum modo geral, não passam de uma chusma de incapazes que são capazes de tudo; de qualquer coisa para concretizar o seu projeto totalitário de poder.

(7)
A História é uma ciência triste por conhecer a fraqueza humana latente em todos nós. A História é uma feliz sabedoria por indicar as potenciais grandezas que podem ser realizadas por cada um de nós.

(8)
Os sujeitos que vivem falando em princípios aqui e acolá, geralmente vivem sem princípio algum. Na verdade, é bem provável que eles nunca tenham pensado seriamente sobre o assunto. Apenas falam em princípios por acharem que isso pega bem. E, de fato, numa sociedade sonsa, pega bem mesmo, mas não realiza nenhum bem.

(9)
Um dos grandes problemas que muitas pessoas encontram para compreender qualquer coisa é a incapacidade de distinguir um dado da realidade de uma mera opinião; duma reles impressão sobre a mesma. Trocando por miúdos, não são poucas as almas que confundem o que uma coisa é com o que ela pensa a respeito da dita cuja. E quando o trem está bagunçado dessa maneira, ferrou tudo.

(10)
Protestar contra um governo é a coisa mais compreensível que existe. Porém, protestar contra um grupo de manifestantes que estão contra um governo, é o cúmulo do cúmulo da subserviência.

(11)
Nosso sistema educacional é especializado em formar pusilânimes, em (de)formar uma massa mimada que facilmente se enerva quando os seus desejos de alcova não são atendidos ao mesmo tempo em que é incapaz de enfrentar as agruras da vida cotidiana para tornar-se alguém digno de respeito. De ser respeitado por si mesmo; quem o diga pelos outros.

(12)
Todos aqueles que são incapazes de compreender as pequenas absurdidades que se manifestam nos pequenos acontecimentos, jamais compreenderão o grande absurdo que sua vida está se tornando por, simplesmente, negar-se a enxergar o óbvio ululante.

(13)
Não espere ser reconhecido como detentor dum talento se você, antecipadamente, confessa não ter talento algum. Não queira ser ovacionado por talentos que você imagina ter, mas que, jamais o demonstrou. Apenas faça o que deve ser feito que o talento será evidenciando por seus atos.

(14)
Nada é mais inconsequente que uma assembleia de inconscientes.

(15)
O conhecer só começa quando a sinceridade se faz presente no olhar conhecedor. O ensinar só se realiza quando a franqueza está patente na ação do ensinador. O resto é conversa mole pra boi dormir.

(16)
Educação não se faz com tecnologia de ponta, nem mesmo com inovação. Faz-se com a integridade do sujeito que se coloca a frente da ação.


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